28/10/2007
http://www.youtube.com/watch?v=8U8URjl3a54 "Estou cansado de ser vilipendiado, incompreendido e descartado Quem diz que me entende nunca quis saber Aquele menino foi internado numa clínica Dizem que por falta de atenção dos amigos, das lembranças Dos sonhos que se configuram tristes e inertes Como uma ampulheta imóvel, não se mexe, não se move, não trabalha. E Clarisse está trancada no banheiro E faz marcas no seu corpo com seu pequeno canivete Deitada no canto, seus tornozelos sangram E a dor é menor do que parece Quando ela se corta ela se esquece Que é impossível ter da vida calma e força Viver em dor, o que ninguém entende Tentar ser forte a todo e cada amanhecer. Uma de suas amigas já se foi Quando mais uma ocorrência policial Ninguém entende, não me olhe assim Com este semblante de bom-samaritano Cumprindo o seu dever, como se fosse doente Como se toda essa dor fosse diferente, ou inexistente Nada existe pra mim, não tente Vo